A acusação, flagrantemente falsa, foi feita durante uma audiência de instrução na 3ª Vara Criminal de Cubatão. Nela a promotora responde a perguntas feitas pelo advogado de três policiais militares, Cristian David Almeida de Castro, José Roberto de Andrade e Rudney Queiroz de Almeida, acusados de “sequestro e denunciação caluniosa”. Segundo a denúncia do Ministério Público, em 2009, o trio teria sequestrado um suspeito com o objetivo de assassiná-lo no acostamento da Rodovia Padre Manoel da Nóbrega, mas, surpreendidos por policiais rodoviários, disseram que haviam prendido o homem por porte ilegal de arma.
As Mães de Maio são um dos movimentos sociais mais importantes, respeitados e coerentes do Brasil, com anos de luta pelo reconhecimento da responsabilidade do Estado no assassinato de seus filhos em maio de 2006 por ações de policiais militares que afirmavam combater o PCC.
“As Mães de Maio já receberam o Prêmio dos Direitos Humanos, do Ministério da Justiça, e há dois anos foram homenageadas com uma lei estadual que transformou o 12/5 em Dia Mães de Maio. Os crimes que motivaram a criação do grupo ocorreram após o PCC matar 43 agentes públicos, a maioria nos dias 12 e 13 de maio de 2006. Entre 12 e 20 de maio, o Estado de São Paulo registrou a morte de outras 493 pessoas, muitas baleadas por policiais em supostos confrontos ou por homens encapuzados.
Entre as vítimas, estava o filho de Débora, Edson Rogério Silva dos Santos, que, segundo ela, trabalhava como gari e “levava no bolso o holerite do emprego, que ficou manchado de sangue”. Outra Mãe de Maio, Vera Lúcia dos Santos, entrou para o grupo após sua filha, Ana Paula Gonzaga dos Santos, grávida de nove meses, ter sido morta por tiros que também atingiram o feto que levava na barriga, uma menina chamada Bianca que estava com a cesariana marcada para dali a três dias.”
Leia mais: http://ponte.org/maes-de-maio-denunciam-promotora-por-criminalizar-movimento/
Pede-se que o vídeo seja espalhado. Repostem em suas redes sociais, em seus canais do youtube, vimeo e etc para furar a censura imposta pela justiça de São Paulo. Que a promotora Ana Maria Frigério Molinari prove suas acusações ao invés de esconder-se detrás de medidas que visam censurar a imprensa.
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