O João Paulo Cuenca vem sendo vítima de uma perseguição que apenas nossas (sic) lideranças evangélicas poderiam promover.
Quer dizer, lideranças evangélicas e juízes, ambos membros de uma casta que se considera intocável, diferenciada e, curiosamente, ambos pensam serem escolhidos por deus (ou tem deus na barriga). Já me explico.
O Cuenca está sendo processado por pastores da IURD por ter, no Twitter, parafraseado um texto de Jean Meslier, autor do século XVIII, que escreveu: “O homem só será livre quando o último rei for enforcado nas tripas do último padre”. Cuenca criou sua própria versão: “O brasileiro só será livre quando o último Bolsonaro for enforcado nas tripas do último pastor da Igreja Universal.”
O resultado? Mais de 80 ações em 19 estados diferentes com pedidos de ressarcimento por danos morais na casa dos milhares de reais pelo crime de emitir uma opinião baseado em um documento histórico. O que tinha o potencial para ser mero meme nas redes sociais, se transformou em uma batalha pela liberdade de expressão.
Full column at Revista Semana On’s website. Date of publication: 16/10/2020
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