186 jornalistas da Folha fazem carta aberta pra reclamar de um texto sobre “racismo reverso” que em momento algum fala em “racismo reverso” e que não se pode dar espaço pra discursos que minimizam o racismo quando o texto faz exatamente o contrário.
É meio desesperador ver que 186 jornalistas leram um texto e foram incapazes de entendê-lo precisando inventar termos que nunca foram usados (racismo reverso) e inventar uma “minimização” de um problema como se pra falar de A fosse preciso falar de B senão você defende B ou algo assim – isso porque o Antonio Riserio deixou claro no texto que em momento algum discute a validade do racismo que sofrem os negros, até porque seria impossível fazê-lo.
Colocar relativização do holocauso, antivaxx, defesa da Ditadura e afins do lado de um texto que EM MOMENTO ALGUM questiona a existência do racismo – na verdade aponta que ele é muito mais amplo – é algo que beira a canalhice mesmo.
Você pode discordar da tese do Risério, tranquilo, mas dizer que existe racismo num texto que NÃO NEGA RACISMO é canalhice.
Sim, é preciso repetir.
Full column at Revista Semana On’s website. Date of publication: 21/01/2022
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