Em visita a Cabo Verde, o presidente Lula agradeceu à África por “tudo que foi produzido nos 350 anos de escravidão”. Na mesma semana, ele anunciou que o novo melhor amigo de Janja, Jean Wyllys, ganharia um cargo na Secom, ainda que ninguém naquela burocracia, responsável pela comunicação do governo, soubesse das responsabilidades que seriam atribuídas ao ex-deputado federal. Ele acabava de voltar ao Brasil quase ao mesmo tempo que outra destacada ativista petista, Márcia Tiburi. Os dois lançaram um livro chamando o período de férias que passaram no exterior de “exílio”.
Logo no começo do terceiro mandato de Lula, a mesma Secom criou um site para checagem de conteúdo — em outras palavras, um espaço para que o governo usasse politicamente o instrumento de verificação da veracidade de notícias com o objetivo de calar críticos sob a desculpa do combate à desinformação. Na prática, a Secom convertia-se, assim, num “Ministério da Verdade”. Cabe lembrar que o portal online foi lançado poucos dias depois de Lula desacreditar a própria Polícia Federal por investigar ameaças contra o senador Sergio Moro (União-PR).
Full article at Democracia em Transe’s column, hosted by Jota. Date of publication: 25/07/2023.
Artigo completo na coluna Democracia em transe, hospedado pelo Jota. Publicado em 25/07/2023.
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