O que se viu na Paulista no último dia 2 foi um protesto seguramente maior que o do MBL, mas definitivamente menor que os protestos dos fascistas em 7 de setembro. Mesmo com amplo apoio ao impeachment, os 25-35% de apoiadores de Bolsonaro ainda conseguem colocar mais pessoas nas ruas que a fragmentada oposição.
E a razão (ou razões) é simples: Por mais que seja uma missão civilizacional derrotar Bolsonaro, o PT não é muito melhor, não é real alternativa. É o que tem pra hoje, mas não anima ninguém – ao menos não o suficiente para sair às ruas e correr o perigo de ser agredido ou de dar força ao partido que sempre tenta tomar a frente e fingir que é realmente oposição.
Vide o caso do Ciro no protesto – vaiado e quase agredido por petistas -, vide o caso dos apoiadores do PSDB agredidos pelos drones e bate-estacas do PT, os membros do patético PCO, em mobilização anterior. Diante das agressões, lideranças como a igualmente patética Gleisi Hoffmann dizem com todas as letras que os outros provocaram e tiveram o que mereceram.
Como alguém espera unidade com autoritários e violentos?
Full column at Revista Semana On’s website. Date of publication: 08/10/2021
Deixe um comentário