Resumo
Conhecemos o potencial de ferramentas online ou de mídia social como Facebook, Twitter, Youtube, dentre outros, mas poucos conhecem suas limitações. Não apenas limitações, digamos, institucionais – o mais que famoso vazamento do Wikileaks informando do acordo entre grandes empresas da área de mídia social e o governo dos EUA para a entrega de nossos dados e mesmo o PRISM (aparentemente derrotado) são exemplos – que são mais óbvias, mas não menos assustadoras, até algo mais simples, como os limites da confiança, da penetração ou mesmo da veracidade das informações que encontramos online. Apesar de seu potencial – revolucionário até – demonstrado repetidas vezes, como na Primavera Árabe ou no movimento
dos Indignados na Espanha e Occupys pelo mundo, as redes sociais são apenas ferramentas. São ferramentas importantes, é verdade, mas não são capazes de substituir as formas, digamos, antigas ou tradicionais de mobilização. São ferramentas complementares, e cada vez ganham mais espaço, porém possuem limites que ainda não são totalmente conhecidos. As mídias sociais são apenas um tipo de ferramenta disponível hoje para os movimentos sociais no mundo e para indivíduos que se revoltam com a realidade ou com situações específicas.
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